terça-feira, 31 de julho de 2007

31 Primaveras


No próximo sábado completo 31 primaveras e à semelhança do que aconteceu no ano passado é necessário fazer um balanço.

No dia 5 de Agosto de 2006 escrevi: “Para fecho de contas, posso concluir que não foi bom, nem mau…foi…mais um ano.”

Pois este ano foi melhor…arrisco em dizer que o ano de 2007 foi óptimo.
Um ano de saúde.
Um ano de viagens.
Um ano de amor…de coração ocupado.
Um ano cheio de boas surpresas, boas surpresas.
Um ano em cheio!

Assim…na sexta-feira quero brindar a isso mesmo.
Ao facto de estar rodeada de bons amigos.
E de ter decididamente uma vida bela!

domingo, 22 de julho de 2007

Até de madrugada.

O Bairro continua a ser o meu local de eleição no que toca à noite…principalmente no Verão. Existe sempre a possibilidade de se ficar pelas ruas de copo na mão. A vodka preta com limão têm sido uma escolha presente, em vez da caipirinha. Pena deixar a boca preta…mas nada é perfeito. Isso eu já sei. Mas é doce e fresco o seu néctar.

Sempre em boa companhia a noite durou até à hora do pequeno-almoço.
Não posso deixar de mencionar o carinho que tenho recebido destas pessoas amigas que me acompanharam. Amigos que embora distantes da minha realidade souberam dar o ombro sem mesmo ter de pedir.


Aqui está incluído, claro, o meu grande amigo…que têm estado sempre presente na minha vida.

Um beijo especial para ti.

Um obrigado a todos!
Adoro-vos.


quarta-feira, 18 de julho de 2007

Continuo a ser demasiado exigente.


Sei que sou uma pessoa bem disposta e que na grande maioria das vezes estou lá para dar o meu ombro a um amigo.
Faço por não falhar porque sei que é neste momento que realmente se precisa.
Nos bons não faltam pessoas à nossa volta.
No entanto sempre que estou em baixo, sinto-me só.
Demasiado só.
Serei eu demasiado exigente?

Não sei muito bem como despejar o que me vai na alma.
Não é fácil descrever este aperto no coração.
Não é tristeza, não é mágoa.
Não é infelicidade.
É algo mais forte que isso.
É uma dor que embora, não constante, me corrói por dentro.
Voltei à fase do colo.
Preciso de colo, mas também gostava de não ter de o pedir.
Gostava que me soubessem ler os olhos.
Não ter que pedir para tomar conta de mim.

Não sei como dar a volta a este sentimento incontrolável.
Não sei como libertar este vazio que insiste em viver no meu peito.
Não sei como…
Juro que não sei.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Mudei...


Porque é que as mudanças custam sempre tanto a aceitar?

É estranho…tudo isto é estranho.
Deixei de ter aquele burburinho que normalmente me rodeia, em vez disso tenho um silêncio tumular que me dá medo.
Sinto um arrepio na espinha.
Sinto falta da companhia que tinha antes.
Das pessoas que habitualmente faziam parte do meu dia a dia.

Bem sei, é uma questão de hábito.
Não tarda e estou entregue a este marasmo como se de ele tivesse nascido.
Não! Não me vou entregar à inércia. Mas vou sentir cada vez menos este impacto brutal da mudança.

Perguntas tu se mudei para melhor.
Não sei.
Mudei apenas, se é melhor ou não o tempo o dirá.
Quem sabe?
Terei mais tempo para escrever, sem dúvida e isso é já algo de bom.
Imagino-me já a despejar palavras sobre o teclado de uma forma insaciável.

É bom!
É algo de bom.

O importante é conseguir para já adaptar-me a este ritmo nocturno.
Ao silencio.
Às pessoas, acima de tudo às pessoas.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Livros que trago no "bolso"


O blog Expresso do Oriente desafiou-me a indicar os últimos livros que li.

Aqui fica a nota:

1. As Egípcias de Cristian Jacq
(Livro fascinante que relata a importância da mulher perante a sociedade)
2. Uma casa na areia de Pablo Neruda
(Oferta de uma amiga, poesia com um gosto salgado)
3. O perfume de Patrick Suskind
(Em vez de ver o filme preferi ler o livro, tenho a certeza que foi a melhor escolha)
4. O pequeno livro do grande terramoto de Rui Tavares
(Uma época que me envolve, depois da peça de teatro não resisti em comparar este livro)
5. Anjos e demónios de Dan Brown
(Livro de Verão…li-o nas minhas últimas férias passadas no campo, acho que bate aos ponto o 1º livro – Código Da Vinci

Estou a ler no momento o Diário das minhas viagens :)

domingo, 1 de julho de 2007

Há coisas incríveis.


Na terça-feira de manhã recebi uma chamada de uma estação de rádio que me oferecia um bilhete para a antestreia de um filme. Como não foi possível ir buscar o envelope nesse mesmo dia, agendei para o dia seguinte.

Como já é habito na terça de noite fui para a minha volta dos Sem Abrigo e no final quando me dirigi para o meu carro, por volta da 00:45, reparei que tinha um papel no pára-brisas.
Consegui ver que a caneta tinha escrito:

Aviso – Não se esqueceu pois não? O dia está a chegar e a sua presença é imprescindível.

Olhei para os outros carros estacionados ao pé do meu, e não eram poucos, e nenhum deles tinha o mesmo panfleto. Virei e vi que era um panfleto da antestreia de um filme.

No dia seguinte passei na rádio para ir buscar o envelope e reparei que o bilhete era tal e qual a cópia que me tinham deixado no vidro do carro.

Teria sido isto obra do destino?
Hum…será que isto queria dizer que finalmente me iria cruzar com a minha alma gémea? Teria sido uma intervenção divina?

Não sei!
Mas sei que estava super empolgada para a sessão de cinema e logo a seguir, visto que o bilhete era também um convite, dar um saltinho ao Hard Rock Café para beber um copo.

Na quinta-feira lá estávamos nós no S.Jorge, a escadaria estava deserta e achei por bem confirmar a hora. Revirei os olhos, suei e depois lancei uma gargalhada. Só nos deu para rir. As antestreias são às quartas, tinha sido no dia anterior.
Não havia de estar o local deserto.

Rumamos para o Bairro Alto na tentativa de irmos jantar ao Vertigo (que referi no ultimo post). As ruas estavam repletas de gente e não havia onde estacionar. Acabamos por estacionar num local vedado com umas fitas brancas com riscas vermelhas, ou vice-versa. Claro está que sabíamos que não se podia estacionar ali, mas pensamos que como não havia por ali ninguém dava pelo menos para ir jantar. Engano nosso. Surgiu logo um calmeirão a dizer que aqueles lugares estavam reservados para as carrinhas das filmagens. Nós a pensar que a noite estava a ser um verdadeiro e filme e na volta, o filme ainda nem tinha começado.
Em dois segundos já tínhamos um polícia à perna que lançou logo a questão:

Quem é o proprietário deste veiculo?

Ui…pensei logo que a noite ia acabar em multa.
No entanto o senhor agente até era um tipo porreiro e só nos disse:

Combém que tirem mesmo o carro, ainda se fosse por 5 minutos, agora para jantar, não! Combém, combém tirar o carro.

LOL

Tiramos o carro e resolvemos ir jantar ao Capitô. Aproveitar a magnífica vista que nos proporciona. Deixamos o carro na Madalena e subimos as escadinhas e a costa do Castelo. Entramos, escolhemos uma mesa e depois…depois descobrimos que não tinham Multibanco.
Que filme. Levantamo-nos e descemos a rua em busca da maravilhosa máquina que deita notas. E voltamos a subir.
Depois de tanta volta, sentamo-nos finalmente e refrescamos a garganta com um néctar dos deuses. A conversa foi fluindo pela noite fora e mais uma vez confirmo…nada melhor que uma boa companhia para estas fantásticas aventuras.